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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

REFLEXÕES PARA A VIDA


Não destrua seus valores comparando-se com outras
pessoas. É por sermos diferentes uns dos outros que cada
um de nós é especial.  Não estabeleça seus objetivos por
aquilo que os outros consideram importante. Só você
sabe o que é melhor para você. Não considere como
garantidas as coisas que estão mais perto de seu coração.
Dê atenção a elas como à sua vida, pois sem elas a
vida não tem sentido. Não deixe sua vida escorregar
pelos dedos, vivendo no passado ou só voltado para
o futuro. Não desista enquanto você tiver algo para dar.
Uma coisa só termina realmente no momento em que
você deixa de tentar. Não tenha medo de admitir que
você é "menos que perfeito". É esse tênue fio que
nos liga uns aos outros. Não tenha medo de correr
riscos. É aproveitando as oportunidades que nós
aprendemos a ser valentes. Não exclua o amor de sua
vida dizendo que ele é impossível de encontrar. A maneira
mais rápida de perder o amor é agarrar-se demais a ele,
e a melhor maneira de conservar o amor é dar-lhe
asas. Não despreze seus sonhos. Viver sem sonhos
é viver sem esperança. Viver sem esperança é viver
sem objetivo. Não corra pela vida muito depressa. A
pressa pode fazê-lo esquecer não só onde você esteve,
mas também para onde você vai. A Vida não é uma
competição, mas uma jornada, e cada passo
do caminho deve ser saboreado...

DEZ CHAVES PARA A MESTRIA ATIVA


Ouça a sabedoria do seu corpo, que se expressa
através de conforto e desconforto. Ao escolher um
determinado comportamento, pergunte ao corpo:
"Como se sente a respeito?" Se o seu corpo enviar um
sinal de sofrimento físico ou emocional, cuidado! Se o
sinal for de conforto e animação, siga em frente.Viva no
presente,  pois é o único momento que você tem.
Fique atento ao aqui e agora ; procure a plenitude
de cada momento. Aceite o que chega até você total
e completamente de modo que possa apreciar,
aprender e deixar passar - seja o que for. O presente
é como deveria ser. Reflete leis infinitas da natureza
que trouxeram a você este exato pensamento, esta reação
física. Este momento é o que é porque o universo é o
que é. Não lute contra o infinito esquema das
coisas, em vez disso, una-se a ele. Aproveite algum
tempo para ficar em silêncio, para meditar, acalmar
o diálogo interior. Nos momentos de silêncio, perceba
que está entrando em contato com sua fonte de
pura consciência. Preste atenção à sua vida interior
para que possa ser guiado pela intuição, e não
por interpretações impostas externamente do que
é bom ou não para você. Renuncie à necessidade
de aprovação externa. Você é o juiz do seu valor, e o
seu objetivo é descobrir um valor infinito em si
próprio, não importa o que os outros pensem.
Esta percepção traz grande liberdade. Quando você
se descobrir reagindo com raiva ou antagonismo a
qualquer pessoa ou circunstância, acredite que
só está lutando consigo mesmo. Resistir é
a resposta de defesas criadas por velhas mágoas.
Ao renunciar à raiva, você estará se curando e
cooperando com o fluxo do universo. Saiba que o
mundo "lá fora" reflete a sua realidade "aqui dentro".
As pessoas contra as quais você reage mais fortemente,
seja com amor ou ódio, são projeções do seu mundo
interior. O que mais você odeia é o que mais nega
em si mesmo. Use o espelho dos seus relacionamentos
para guiar sua evolução. A meta é o auto conhecimento
total. Quando consegui-lo, o que mais você deseja
estará automaticamente lá, e o que mais despreza
desaparecerá. Livre-se do fardo do julgamento - você
se sentirá muito mais leve. Julgar impõe rótulos de
certo ou errado em situações que simplesmente
são. Tudo pode ser compreendido e perdoado,
mas quando você julga, fecha as portas
à compreensão e abandona o processo de aprender
a amar. Ao julgar os outros, você reflete sua
carência de auto - aceitação. Lembre-se de
que toda  pessoa que você perdoa é mais uma
parcela  somada à sua auto - estima. Não contamine
seu corpo  com toxinas, seja através de alimentos,
bebidas ou emoções venenosas. Seu corpo é
mais do que  um sistema de suporte à vida. É
o veículo que o transportará em sua jornada rumo
à evolução. A saúde de  cada célula contribui
diretamente para seu estado  de bem-estar,  porque
cada célula é um minúsculo ponto  de consciência
dentro do campo de consciência  que é
você. Substitua comportamento motivado
pelo medo, por comportamento motivado por amor.
Medo é o produto da memória, que reside no
passado. Ao relembrarmos o que nos magoou antes,
dirigimos nossas energias para nos assegurarmos de
que uma antiga mágoa não se repetirá. Mas tentar impor
o passado ao presente jamais afastará a ameaça
de ser magoado outra vez. Isto só acontece quando
você encontra a segurança de seu próprio ser, que é
o amor. Motivado pela verdade dentro de você,
será possível enfrentar qualquer ameaça porque
sua força interior é invulnerável ao medo.Compreenda
que o mundo físico é apenas um espelho de
uma inteligência mais profunda. A inteligência é
o organismo invisível de toda matéria e  energia,
e, uma vez que uma porção desta inteligência
reside em você, você compartilha o poder organizador
do cosmos. Por ser inseparavelmente ligado à tudo,
você não pode se permitir prejudicar o ar e a
água do planeta. Mas, a um nível mais profundo,
você também não pode se permitir viver com uma
mente venenosa, porque todo o pensamento
deixa uma impressão registrada no campo da
inteligência. Viver em equilíbrio e pureza é o bem
mais elevado para você e para a Terra.

(Corpo sem Idade, Mente sem Fronteiras - Deepak Chopra)

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

ELOGIO AO AMOR



Quero fazer o elogio do amor puro.
Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade.
Já ninguém quer viver um amor impossível.
Já ninguém aceita amar sem uma razão.
Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática.
Porque dá jeito.
Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado.
Porque se dão bem e não se chateiam muito.
Porque faz sentido.
Porque é mais barato, por causa da casa.
Por causa da cama.
Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo".
O amor passou a ser passível de ser combinado.
Os amantes tornaram-se sócios.
Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões.
O amor transformou-se numa variante psico-socio-bio-ecológica de camaradagem.
A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível.
O amor tornou-se uma questão prática.
O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje.
Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas.
Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?
O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores.
O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade.
Amor é amor.
É essa a beleza.
É esse o perigo.
O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes.
Tanto pode como não pode.
Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto.
O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não dá para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária.
A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém.
Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. É durante o dia e durante a vida, quando não está lá quem se ama, não é ela que nos acompanha – é o nosso amor, o amor que se lhe tem.
Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder.
Não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também.

Miguel Esteves Cardoso

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

FLORES RARAS


Conta-se que havia uma jovem que tinha tudo, um marido maravilhoso, filhos perfeitos, um emprego que lhe rendia um bom salário e uma família unida. O problema é que ela não conseguia conciliar tudo.
O trabalho e os afazeres lhe ocupavam quase todo tempo e ela estava sempre em débito em alguma área. Se o trabalho lhe consumia tempo demais, ela tirava dos filhos, se surgiam imprevistos, ela deixava de lado o marido. E assim, as pessoas que ela amava eram deixadas para depois até que um dia, seu pai, um homem muito sábio, lhe deu um presente: Uma flor muito rara, da qual só havia um exemplar em todo o mundo. A jovem ficou muito emocionada, afinal a flor era de uma beleza sem igual.
Mas o tempo foi passando, os problemas surgiam, o trabalho consumia todo o seu tempo, e a sua vida, que continuava confusa, não lhe permitia cuidar da flor. Ela chegava em casa, e as flores ainda estavam lá, não mostravam sinal de fraqueza ou morte, apenas estavam lá, lindas, perfumadas. Então ela passava directo.

Até que um dia, sem mais nem menos, a flor morreu.