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domingo, 26 de fevereiro de 2012

PÉTALAS E ESPINHOS

A um homem, quando nasceu, foi lhe dado uma cesta de pétalas de rosas e uma cesta de espinhos.
E lá foi o homem pela sua vida caminhando.
De vez em quando jogava umas pétalas de rosas aqui, outras ali ao chão e muitas e muitas vezes jogava espinhos...
E lá foi o homem caminhando, jogando poucas pétalas de rosas e muitos espinhos ao chão...
Quando chegou no fim da sua vida, a cesta de pétalas de rosas estava praticamente cheia, enquanto a de espinhos estava quase vazia e diante de Jesus perguntou:

- Jesus, aqui estou, já terminei a minha missão, o que faço agora?

E Jesus com os olhos fixos naquele homem, respondeu-lhe:

- E agora, meu filho, volte pelo mesmo caminho que você veio.

Espalhe amor e alegria pela sua vida, tratando bem o seu semelhante e, todos os seres existentes nesta terra, pois, certamente, se não o fizer, sofrerás mais tarde com a dor dos espinhos nos seus pés.

(Cristina Costa)

AS DORES DE CADA UM


Eu gostaria de ter o que te dizer, gostaria muito de consolar a sua dor, de ter a palavra certa que te reerguesse, que te mostrasse tudo o que os meus olhos ainda vêem, mas a palavra foge, a dor se mostra mais forte, e nada, absolutamente nada do que eu diga pode te consolar.

Existem dores que são muito intimas, particulares mesmo, e que precisamos extravasar ao nosso modo alguns se escondem no choro compulsivo, lavam a alma, se derramam no pranto...
Outros no entanto, se fecham em silêncio, não querem ver, nem ouvir ninguém, e esperam uma resposta não sabem de onde...

Infelizmente, existem os que não reagem na hora, não querem acreditar no que aconteceu, e vão andando como se fossem zumbis, se alguém tentar comentar, se esquivam, e só depois de algum tempo, quando percebem o vazio, a ausência e a solidão, se deixam levar pela dor, e essa é a face mais dolorosa da dor.

Para todos os que passam pela dor, o meu respeito solidário, a minha prece silenciosa, rogando ao Pai Criador, que ampare o coração vazio, que os dias sejam a pomada cicatrizante, que fecha a ferida, e que a marca que reste desse período, seja a boa lembrança dos bons momentos, secando para sempre a ferida da dor, que ainda não tem remédio.


(Paulo Roberto Gaefke)